Era segunda-feira, tinha acordado às 7h00, ainda estava meia adormecida quando ao sair de casa a Cátia procurou (sem encontrar) o cartão de entrada no edifício na mala. Ao chegar teve que estacionar o carro numa garagem alternativa e pedir um cartão de visitante ao segurança, para poder entrar!
Foi a primeira vez que tal lhe aconteceu! Sim.. já estão juntas nesta aventura que é o "Diário das Chalupas" há algum tempo. Praticamente todos os dias se contam histórias hilariantes e merecedoras de publicação!
Mas foi depois de um email da Cristiana com um random thought (não deve ter muito para fazer julgam vocês... mas não... ela é mesmo assim!), que resolvi incluir este diário aqui no blog!
Nesse email a Cristiana deu vida à Vampira e à Pocahontas, e em conversas anteriores já tinham criado também o Fantasma... (apesar da Cátia gostar mais de o chamar de Fantasminha, é mais carinhoso e como é uma personagem boazinha faz mais sentido).
Bom... continuando a história...
A Cátia já tinha conseguido entrar no edifício, passou na sua sala para pousar a mala e foi beber café com a "outras". Em conversa com as "outras" a Cátia contou que antes de sair de casa já tinha procurado o cartão na mala e que durante o trajecto no carro tinha voltado a procurar e sempre sem sucesso! A Vampira que andava pela sala onde estavam ouviu a conversa e teve que se meter! Ela mete-se sempre em todas as conversas, quer seja de trato pessoal ou profissional, mesmo que não lhe diga respeito, é uma questão de feitio (segundo a Cristiana e a Jessica é defeito não é feitio).
Então a Vampira ouviu a história e sentou-se numa cadeira, afastou as pernas, meteu a cabeça para baixo (entre as pernas), murmurou umas coisas (tipo
murmuring), levantou e baixou a cabeça em movimentos repetitivos, terminando com a cabeça para cima inclinada para trás e suspensa pelo pescoço.
Não perceberam o que se estava a passar, mas como "cada maluco tem a sua pancada", não deram importância, aliás à Vanessa pareceu-lhe que a Vampira estava a por umas gotas nos olhos. Só mais tarde perceberam do que se tratava.
Entretanto a Vampira sai da sala, onde estavam todas, e começa a andar para a frente e para trás com um ar muito preocupado, assim com a cabeça inclinada para baixo e com as mãos juntas como se tivesse a rezar. Isto ainda durou uns 2 minutos. Mas mais uma vez elas acabaram por ignorar, porque como já tinha dito "cada maluco tem a sua pancada".
A Vampira volta, senta-se novamente na sua cadeira e contínua a trabalhar como se nada disto tivesse acontecido. Estavam também elas a regressar ao trabalho quando a Cátia se cruza com a Vampira no corredor e esta diz-lhe: "Já rezei ao Santo Antoninho e já pode ir novamente procurar na sua mala porque agora já vai encontrar o seu cartão".
E lá esta... como "cada maluco tem a sua pancada" e "aos malucos diz-se sempre que sim" a Cátia acenou e sorriu dizendo que ia procurar novamente. Não é que assim que chegou à sua sala e meteu a mão na mala encontrou o cartão!? Como é que era possível! Depois de tantas voltas e voltinhas que já tinha dado à mala!