Então lá fiquei (na véspera) internada e ligada ao CTG, a controlar o batimento cardíaco do bebé. Foram horas com aquela máquina a fazer barulhos e "apitozinhos" aos meus ouvidos, parece que ainda consigo ouvir o "tim tim tim"... horrível! Nessa noite consegui dormir umas horas e ainda bem porque ainda não eram 8h e começarem a entrar e sair do quarto sem parar enfermeiros, auxiliares e o médico.
Lá me puseram aquelas coisas todas ligadas às veias para induzir o parto (julgo que com a tão famosa oxitocina). Continuei ligada ao CTG e lá para as 11h já sentia contracções com dor. O médico foi-me lá ver às 12h e disse "ainda vai demorar". O enfermeiro às tantas vê-me aflita com as dores e diz "quando quiser epidural diga... não é para estar em sofrimento". Claro que eu maricas como sou disse que então queria já. Volta o médico e diz "não podemos dar epidural sem dilatação... vai ter que aguentar as dores". E lá fiquei eu até as 17h nesta história do "não há dilatação, não há epidural..., tens que aguentar!".
Entretanto, já na véspera quando falei com a minha enfermeira ao telefone e lhe disse que ia ficar internada blablabla, ela disse logo nas entrelinhas "não somos menos mães quando é uma cesariana...", e muitos outros enfermeiros que entravam no quarto para me observar diziam "isto se calhar tem de ser cesariana". Eu continuava na minha cabeça a não aceitar esta ideia e achava que a qualquer momento a coisa se dava muito naturalmente (depois de estar um dia inteiro com a oxitocina...), cada vez que o médico me vinha ver eu achava "isto vai ser já de repente de certeza".
Então às 17h o médico foi ao quarto conversar comigo e explicar que cada vez que eu sentia uma contracção o coração da Maria baixava o ritmo cardíaco para os 90 batimentos e que não podiam arriscar horas (até se dar a dilação completa). Com isto o que ele me queria dizer é que o melhor seria fazerem uma cesariana para a bebé não estar em sofrimento. Oh... eu tinha aquela ideia fixa na cabeça do parto normal, ninguém me convencia do contrário. Disse-lhe que não queria, ele lá se foi embora e disse que voltava às 18h.
E eu continuava a achar que às 18h já ia estar tudo bem... não percebo até agora porque é que não me preparei para a cesariana quando tudo me indicava que era isso que ia acontecer!
Lá voltou o médico às 18h com a mesma conversa dos batimentos... e eu lá voltei a dizer que esperava mais um bocado blablabla. Mas não tive hipótese ele pergunta logo ao pai "vai assistir?" e vai lá fora do quarto (provavelmente fazer sinal) e volta cheio de enfermeiros e auxiliares vestidos com aquelas batas verdes e toucas das operações! Eu continuava a dizer que não queria. Começam a levar-me e eu começo a chorar como se o mundo fosse acabar!
Ah! no meio disto tudo a enfermeira que me prestava auxilio e me confortava a dizer que ia ficar tudo bem, era a mesma com quem eu tinha gritado na véspera... que vergonha! (Acabei por lhe pedir desculpa por ter falado mal com ela...)
Lá me puseram aquelas coisas todas ligadas às veias para induzir o parto (julgo que com a tão famosa oxitocina). Continuei ligada ao CTG e lá para as 11h já sentia contracções com dor. O médico foi-me lá ver às 12h e disse "ainda vai demorar". O enfermeiro às tantas vê-me aflita com as dores e diz "quando quiser epidural diga... não é para estar em sofrimento". Claro que eu maricas como sou disse que então queria já. Volta o médico e diz "não podemos dar epidural sem dilatação... vai ter que aguentar as dores". E lá fiquei eu até as 17h nesta história do "não há dilatação, não há epidural..., tens que aguentar!".
Entretanto, já na véspera quando falei com a minha enfermeira ao telefone e lhe disse que ia ficar internada blablabla, ela disse logo nas entrelinhas "não somos menos mães quando é uma cesariana...", e muitos outros enfermeiros que entravam no quarto para me observar diziam "isto se calhar tem de ser cesariana". Eu continuava na minha cabeça a não aceitar esta ideia e achava que a qualquer momento a coisa se dava muito naturalmente (depois de estar um dia inteiro com a oxitocina...), cada vez que o médico me vinha ver eu achava "isto vai ser já de repente de certeza".
Então às 17h o médico foi ao quarto conversar comigo e explicar que cada vez que eu sentia uma contracção o coração da Maria baixava o ritmo cardíaco para os 90 batimentos e que não podiam arriscar horas (até se dar a dilação completa). Com isto o que ele me queria dizer é que o melhor seria fazerem uma cesariana para a bebé não estar em sofrimento. Oh... eu tinha aquela ideia fixa na cabeça do parto normal, ninguém me convencia do contrário. Disse-lhe que não queria, ele lá se foi embora e disse que voltava às 18h.
E eu continuava a achar que às 18h já ia estar tudo bem... não percebo até agora porque é que não me preparei para a cesariana quando tudo me indicava que era isso que ia acontecer!
Lá voltou o médico às 18h com a mesma conversa dos batimentos... e eu lá voltei a dizer que esperava mais um bocado blablabla. Mas não tive hipótese ele pergunta logo ao pai "vai assistir?" e vai lá fora do quarto (provavelmente fazer sinal) e volta cheio de enfermeiros e auxiliares vestidos com aquelas batas verdes e toucas das operações! Eu continuava a dizer que não queria. Começam a levar-me e eu começo a chorar como se o mundo fosse acabar!
Ah! no meio disto tudo a enfermeira que me prestava auxilio e me confortava a dizer que ia ficar tudo bem, era a mesma com quem eu tinha gritado na véspera... que vergonha! (Acabei por lhe pedir desculpa por ter falado mal com ela...)
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